segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Cuidado: Você pode estar consumindo produtos proibidos


Pó para suco é apreendido na Bahia por conter catuaba e ginseng

Substâncias não são permitidas em alimentos, segundo a Anvisa.

Determinação foi publicada nesta segunda, no Diário Oficial da União.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a apreensão do composto nutritivo Energit, mistura em pó para sucos e vitaminas, por conter, em sua composição, catuaba e ginseng. As substâncias não são permitidas em alimentos, segundo a Anvisa.

A determinação foi publicada nesta segunda-feira (31), no Diário Oficial da União, considerando o Relatório Técnico de Inspeção, de agosto de 2010, expedido pela Diretoria de Vigilância Sanitária e Ambiental do Estado da Bahia. O laudo informa sobre a adição de catuaba e ginseng na composição do produto.

A catuaba e o ginseng são substâncias farmacologicamente ativas e, portanto, não são permitidas em alimentos, de acordo com a Agência. A resolução entra em vigor nesta segunda-feira.

Do G1, em São Paulo

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Perseguição pela dieta!!!


Olá,

Li esta matéria na revista Claudia e achei interessante, portanto, repasso para vocês.




A maioria das pessoas que você conhece (se inclua nessa!) já fez ou faz dieta, vive contando calorias e sonha em perder no mínimo 3 quilos, mesmo que esteja com peso saudável. Dieta hoje virou mania, quase obsessão. E quem engorda com isso é o mercado da indústria light e diet. “Só no ano passado movimentou 8 bilhões de dólares, o que corresponde a 5% do total de alimentos comercializados no país”, afirma Carlos Eduardo Gouvêa, presidente da Abiad*. Um em cada três lares brasileiros consome diariamente algum produto com redução calórica. Nessas casas, o mais adotado é o adoçante (100%), seguido pelo refrigerante ou suco (85%), pão de forma (75%) e leite longa vida (27%). Segundo a Abir**, só em 2009 foi ingerido 1,468 milhão de litros de refrigerante sem açúcar, quase 38 copos da bebida por habitante.

A luta contra a balança não afeta apenas as brasileiras obesas (15%) ou as que estão com sobrepeso (27%). Dados divulgados pela Kantar Worldpanel/Abiad mostram que as mulheres com peso saudável (48%) e até mesmo abaixo do peso (10%) também desejam emagrecer. Tudo em busca de um padrão rígido de beleza, associado à cultura de cada local. No Japão, a mulher atraente deve ser pequenina e delicada; quem tem mais curvas é tachada de gorda. Na França, a beleza rima com magreza – lá é quase impossível encontrar uma peça de roupa moderna com numeração superior a 42. Já na Mauritânia, país da África, quanto mais gorda a mulher, mais sexy é considerada e maiores as chances de arrumar marido (nada de pegar as malas e voar para lá!). Ser magra, com curvas, e ter o bumbum definido é o ideal de beleza das brasileiras. “Como vivemos em um país tropical, o corpo fica exposto durante boa parte do ano e há muita pressão para alcançar esse padrão”, diz o psicoterapeuta Marco Antonio De Tommaso, de São Paulo.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Porquê amamentar???

Olá,

como sou super a favor do aleitamento materno, coloco hoje um post sobre os benefícios desse alimento!!!

O leite humano é muito diferente do leite artificial (leite em pó).

O leite materno contém todas as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água que o seu bebé necessita para ser saudável.
Além disso, contém determinados elementos que o leite em pó não consegue incorporar,
tais como anticorpos e glóbulos brancos. É por isso que o leite materno protege o bebé de certas doenças e infecções.

O aleitamento materno protege as crianças de:

Otites

Alergias

Vómitos

Diarreia

Pneumonias

Bronquiolites

Meningites





Outras vantagens do leite materno para o bebé:

Melhora o desenvolvimento mental do bebé;

É mais facilmente digerido;

Amamentar promove o estabelecimento de uma ligação emocional, muito forte e precoce, entre a mãe e a criança, aumentando o vínculo afetivo.
Atualmente, sabe-se que um vínculo afetivo sólido facilita o desenvolvimento da criança e o seu relacionamento com as outras pessoas;

O ato de mamar ao peito melhora a formação da boca e o alinhamento dos dentes.


Amamentar tem vantagens também para a mãe:

A mãe que amamenta sente-se mais segura e menos ansiosa;

Amamentar faz queimar calorias e por isso ajuda a mulher a voltar, mais depressa, ao peso que tinha antes de engravidar;

Ajuda o útero a regressar ao seu tamanho normal mais rapidamente;

A perda de sangue depois do parto acaba mais cedo;

A amamentação protege da osteoporose;

A amamentação exclusiva protege da anemia (deficiência de ferro).
As mulheres que amamentam demoram mais tempo para ter menstruações, por isso as suas reservas de ferro não diminuem com a menstruação mensal;

Amamentar é muito prático! Não é necessário esterilizar e preparar mamadeiras.
Não é necessário levantar-se de noite para preparar a mamadeira.



Amamentar também é vantajoso para a família:

A amamentação é mais econômica para a família.
Basta multiplicar o preço de uma lata de leite em pó, pelo número de latas necessárias ao longo da vida da criança, e somar ainda o dinheiro gasto mamadeiras.



O leite artificial (leite em pó) é muito diferente do leite materno e a sua utilização tem riscos para o bebê:

Os leites artificiais usados habitualmente, são feitos a partir de leite de vaca. Por essa razão, o uso de leite artificial aumenta o risco de alergia ao leite de vaca.

As crianças que são alimentadas com leite artificial têm maior risco de vir a sofrer de otites, amigdalites, bronquiolites, pneumonias, diarreias, infecções urinárias e sepses.

As crianças alimentadas com leite em pó, além de terem maior risco de sofrer as infecções referidas, as infecções de que sofrem surgem com maior gravidade, porque o seu sistema imunológico não recebe a ajuda dos anticorpos, glóbulos brancos e outros fatores presentes no leite materno.

As crianças que são alimentadas com leite em pó têm maior risco de vir a sofrer de Diabetes tipo I (insulino-dependente).

As crianças que são alimentadas com leite artificial têm maior risco de sofrer obesidade na vida adulta.

As crianças alimentadas com leite em pó têm maior risco de desenvolver eczema, asma e outras manifestações de doença alérgica.

A UNICEF calcula que um milhão e meio de crianças morrem por ano por falta de aleitamento materno. E não pense que é só nos países do terceiro mundo. Mesmo nos países industrializados muitas mortes poderiam serevitadas com o aleitamento materno



Chen A, Rogan WJ. Breastfeeding and the risk of postneonatal death in the United States. Pediatrics 2004;113:435-9

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Nutricionista faz protesto comendo comida de cachorro

Não precisamos chegar a esse ponto para provar os benefícios de uma alimentação saudável.

Radicalismos nunca venceram nada.....


Crítico da dieta pouco nutritiva consumida por boa parte dos americanos, o
nutricionista Michael Konowalski, 32, começou um "experimento" em janeiro de
2010: "Passei a comer qualquer coisa que tivesse vontade, fosse uma refeição
fast-food, um cachorro-quente, na hora em que tivesse vontade, sem
restrições, por 11 meses. Depois, passei um mês comendo apenas McDonald's".

Em janeiro deste ano, o "experimento" entrou numa nova "fase": Konowalski
passou a comer apenas comida de cachorro, o que pretende fazer por "30 ou 90
dias". O objetivo: mostrar que até ração animal é "bem melhor do que a dieta
do americano comum".

"Não estou buscando seguidores, não recomendo isso para ninguém. Mas acho
que o país tem que acordar para o que come. Sofremos (os efeitos dessa
dieta) porque queremos. É nossa escolha", disse Konowalski - polonês
radicado nos EUA há dez anos, pai de duas crianças e, segundo ele, criador
de planos de dietas para atletas - à BBC Brasil por telefone.

Ele está descrevendo sua rotina no blog inserido no site
www.thechoiceprojectmovie.com.

Mais energia e mais gordura

O nutricionista diz que se sente "mais cheio de energia" agora, enquanto se
alimenta de ração - orgânica, ressalta ele - do que durante o mês em que se
alimentava apenas de lanches do McDonald's.

"E minha taxa de gordura corporal, que antes do 'experimento' era de 8% a
10%, subiu para 22% (nos meses em que ele comeu o que queria e fast-food) e
baixou para 19% no último mês", diz ele.

Ele confessa que não conseguiu comer a ração nos primeiros dias em que se
propôs a fazê-lo, "pela barreira mental".

"Mas não estou comendo pelo sabor, e sim pelos nutrientes, ainda que (os
presentes na ração) não sejam suficientes. Estou fazendo isso para provar
meu ponto."

Mudar a vida

Konowalski está fazendo um documentário sobre a experiência, que gostaria de
lançar até o final do ano que vem. Mas ele nega que suas refeições "caninas"
sejam um golpe publicitário.

"Não estou fazendo isso por fama ou dinheiro. Tanto que nem envolvi o nome
da minha empresa de nutrição no projeto. Quero inspirar as pessoas a mudar
suas vidas. E é um desafio pessoal também. Tenho alguns projetos não
finalizados, mas neste eu tenho que ir até o fim" (Ainda que o fim não
esteja muito claro: Konowalski diz que não sabe que rumo tomará sua dieta
após a experiência com comida de cachorro).

Ele diz que o documentário semelhante Supersize Me (2004), em que o autor,
Morgan Spurlock, passou um mês se alimentando apenas de McDonald's, falha ao
atribuir a terceiros a culpa pela empobrecida alimentação praticada nos
Estados Unidos e no mundo.

"Culpamos o governo, as empresas, todo o mundo. Mas nossa alimentação é
nossa escolha pessoal. E, em geral, não costumamos escolher comidas
saudáveis", opina Konowalski.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Seminário defende redução de sódio nos alimentos




O excesso de sódio na dieta dos brasileiros tem sido tema constante de discussão entre os profissionais da saúde, principalmente, em virtude das doenças decorrentes de sua ingestão.

Em dezembro, a Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGPAN/DAB/SAS/MS) promoveu o II Seminário de Redução de Sódio no Brasil, que discutiu a necessidade de se construir o modelo brasileiro para a redução do consumo de sódio nos alimentos processados e na alimentação realizada fora de casa e contou com a participação do CFN, representado pela conselheira Marta Evangelista.

A coordenadora geral da CGPAN, Ana Beatriz Vasconcelos, destacou como avanço neste processo a construção do Plano Nacional para a Redução do Consumo de Sódio, que tem como objetivo reduzir o consumo para 5 gramas de sal/dia (1 colher de chá), até 2020 ? o brasileiro consume cerca de 13 gramas de sal por dia.

Para tanto, serão desenvolvidas várias ações educativas e de comunicação, como a utilização de campanhas nacionais de vacinação para divulgar o tema e informações sobre alimentação saudável.

Todas as ações visando a redução da ingestão de sódio/sal serão monitoradas. Um dos propósitos é desenvolver um sistema de vigilância nacional, com a apresentação periódica de informes sobre a evolução do consumo e para identificar os níveis de consumo sódio/sal pela população e as principais fontes de sal na dieta.

Outro passo importante é a revisão dos regulamentos nacionais de fortificação de sódio (iodo) para que estejam em consonância com o consumo de sal recomendado bem como dos padrões de identidade e qualidade (PIQs) de produtos de origem animal, estabelecendo limites de adição de sódio.

As propostas apresentadas no II Seminário serão apresentadas aos setores governamentais afetos (saúde, educação, agricultura, indústria, comércio e agências regulatórias) e às lideranças nacionais em saúde pública para que sejam aprovadas e colocadas em prática. A CGPAN pretende, ainda, criar uma agenda de discussão do tema na Câmara Setorial de Alimentos da Anvisa e fortalecer o debate com a Organização Pan-americana para a prevenção das doenças cardiovasculares nas Américas.

Outras ações

Dados do IBGE confirmam o aumento de quase 30% das despesas dos brasileiros com alimentação fora de casa, o­nde se encontram a maior quantidade de alimentos com excesso de sódio. Um acordo firmado entre a Anvisa e a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentos (Abia) promoveu a redução de sódio nos alimentos industrializados a partir de 2008.

No Congresso Nacional, a ofensiva está expressa no Projeto de Lei do Senado nº 495, de 2007, que institui normas básicas sobre alimentos, para estabelecer limites máximos de sódio para os produtos alimentícios. O II Seminário aprovou também, a realização da Campanha Sal de Menos, Saúde Mais para incentivar a população a reduzir o consumo de sal e para a indústria alimentícia diminuir a quantidade de sal nos alimentos processados.




fonte: CFN

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Dicas para amenizar os sintomas da virose



Como nutricionista, acho que o ideal é fortalecer o sistema imune, ou seja, o mecanismo de defesa do organismo. “Frutas, verduras e legumes variados fornecem vitaminas, minerais entre outros compostos fundamentais para o bom funcionamento do organismo. A prática regular de atividades físicas, boa qualidade de sono e evitar o stress também fazem parte de um estilo de vida adequado para manutenção da

Para ficar mais resistente a doenças, o organismo deve ser bem nutrido constantemente, e o ideal é que os nutrientes – como as vitaminas – venham da alimentação equilibrada e bem variada”. Algumas vitaminas, como por exemplo a vitamina C, não são armazenadas no organismo, o que significa que precisam estar sempre presentes na dieta para que as necessidades diárias sejam supridas. A recomendação é ingerir frutas como acerola, goiaba, kiwi, morango e laranja.

E depois que já estamos doentes? O que fazer? Ingerir muito líquido, pelo menos 2 litros, seja na forma de água, chás ou sucos. “Mesmo que o apetite esteja reduzido, evite ficar em jejum, faça todas as refeições no dia”. Bebidas e sopas são recomendáveis. Uma sopa com legumes variados, algum tipo de carne ou ave, e cereal ou tubérculo (arroz, macarrão, batata, mandioca) reúne vários nutrientes em um mesmo prato, sendo uma opção interessante para essas ocasiões.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Fofinho??? Cuidado, seu filho pode estar obeso!!!!

Uma em cada três crianças está acima do peso no país. O Ministério da Saúde lança novas tabelas de curvas de crescimento infantil para fisgar essa turma cada vez mais cedo e evitar que fique doente.
Se as dobras em excesso de seu bebê de 1 ano têm sido motivo mais de receio do que de orgulho, não menospreze seu instinto de mãe (e de pai). Insista com o pediatra se o bebê não está pesado além da conta. O Ministério da Saúde apresentou as novas tabelas de curvas de crescimento infantil para que médicos e pais olhem com rigor as muitas, muitas, muitas dobras das crianças. A diferença entre as tabelas atuais, ainda em vigor, e as novas, está, principalmente, no diagnóstico precoce de obesidade e de desnutrição infantil. 'Para ter uma idéia, pela nova tabela uma criança de 4 anos terá de ser um quilo mais magra do que prega a atual', diz Roseli Sarni, presidente do Departamento Científico de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. 'A antiga curva considerava normal uma criança obesa porque tinha como referência bebês americanos, alimentados com leite integral que tem alto teor de gordura', completa Marília Leão, consultora técnica da política de alimentação e nutrição do Ministério da Saúde. A nova tabela leva em consideração bebês amamentados no seio. 'E o aleitamento materno faz com que os bebês sejam longilíneos', diz Marília. Com a mudança, uma sombria perspectiva surge: o número de menores de 5 anos que estão obesos deve aumentar em 20% a 30% além do que se imaginava. Seriam 20 milhões com sobrepeso ou obesas. No Brasil, uma em cada três crianças, entre 7 e 12 anos, está além do peso ideal. Segundo o Ministério da Saúde, se as novas curvas estivessem em uso, não haveria essa epidemia - que é maior entre as classes A e B do que entre os mais pobres.As novas tabelas devem evitar o que ocorre hoje. Os pequenos pacientes costumam chegar aos especialistas quando são gordos há um bom tempo. Um estudo feito nos Estados Unidos com mães de crianças com sobrepeso mostrou que 79% delas não notavam a silhueta redonda dos filhos. 'Encontro pais que perguntaram ao pediatra se o filho estava gordinho, e o médico disse que não, criança é assim mesmo, depois crescia', afirma a pediatra Lilian Zaboto, chefe do Departamento de Obesidade Infantil da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso). Luciana Bastos Hernandes, mãe de Tiago, 4 anos, e Danilo, 10, desconfiava que os filhos estavam meio gordinhos. O pediatra dizia para não se preocupar. Inconformada, foi procurar outro especialista. Os meninos tiveram de entrar em tratamento. Danilo precisa perder sete quilos. Os especialistas ainda não definiram a média do caçula. 'A perda de peso dos menores de 7 anos deve ser lenta e sem uma perda calórica determinada, para não comprometer o crescimento', diz Roseli. O jeito mais eficiente é diminuir a quantidade de comida dos pequenos. A perda rápida só é indicada quando existem doenças provocadas pelo excesso de gordura, como a apnéia (um distúrbio do sono). Ela é apenas um dos sérios problemas de saúde provocados pela obesidade. Em 80% das crianças obesas, já se registra algum tipo de alteração no mecanismo da insulina ou nas taxas de colesterol e de triglicérides. Outro dado é o de que toda criança obesa gosta muito de comer. 'O obeso pode ser um viciado em
comida. As pessoas compulsivas têm uma programação mental para ser assim. Quando entram em dieta, precisam de observação apurada para não trocar a compulsão', afirma Durval Damiani, pediatra-endocrinologista do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo.
A mudança no estilo de vida é, segundo a maioria dos especialistas, a principal razão da pandemia. As diversões que não exigem atividade física, como videogames ou TV, são acompanhadas por 'porcaritos'. Estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) concluiu que, a cada dez minutos de exibição de programas infantis na TV, um minuto tem como objetivo estimular o consumo de produtos alimentícios com alto teor de gordura saturada e açúcar refinado. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 30 segundos de propaganda já seriam suficientes para influenciar a garotada. Trancadas em casa pela falta de segurança, as crianças se movimentam cada vez menos. Um estudo entre crianças no Rio de Janeiro mostrou que 60% dos meninos e 78% das meninas não fazem nenhum tipo de brincadeira que envolva atividade física. A Associação Americana de Cardiologia recomenda que cada criança tenha ao menos uma hora de atividade física por dia. Basta qualquer brincadeira em que o corpo se movimente.
A mudança no tipo de alimentação foi outro grande vilão. O teor calórico das porções vendidas em supermercados é em média oito vezes superior ao recomendado. A dieta média das crianças brasileiras inclui hoje cinco vezes mais bolachas e refrigerantes que nos anos 70. O consumo de refrigerante é de 66 litros por ano por pessoa, ou pouco mais de 6 quilos de açúcar por cabeça. Milena era capaz de tomar um litro de refrigerante por dia. 'Bebia feito água', diz a mãe, Lucien Rodrigues Araújo. Aos 6 anos, e 36 quilos, ela iniciou a dieta há um mês. Ainda está no período de adaptação. Mas a mãe já nota diferenças. Come alface, tomate, brócolis com mais freqüência. 'Os pais são os responsáveis pela escolha do alimento a ser oferecido para a criança. Ela não tem conhecimento sobre o que faz bem ou mal. Pede o que gosta', afirma Rita Maria Monteiro Goulart, doutora em nutrição e professora do curso de nutrição da Universidade São Judas Tadeu.
Sucesso e fracasso
Tratar não significa cura imediata. A taxa de sucesso no tratamento da obesidade infantil ainda é baixa - entre 20% a 30% dos casos. O processo é longo (os efeitos costumam não aparecer antes de seis meses), difícil, caro, e exige empenho de todos. 'Se a família não se envolve, as crianças não conseguem', afirma Catarina Wolff, psicóloga do Espaço Leve, de prevenção e tratamento da obesidade infantil, em São Paulo. Quanto mais informação os pais tiverem, melhor alimentados serão os filhos. Elaine Saura da Silva não sabia que oferecer leite após a refeição principal rouba o ferro dos alimentos. Hoje, sucos de fruta são preferenciais. A família inteira entrou na dieta por causa da filha Jaqueline, 4 anos. Em dieta há um ano, a menina perdeu quatro quilos. Exibe orgulhosa os 22 quilos. O pai eliminou cinco, e a mãe, dez. Jaqueline ainda não recebeu alta. Mas as dores nas pernas que a impediam de andar sumiram. Aos 2 anos, ela tinha peso de uma criança de 4. O excesso sobrecarregava os ossos e a impedia de fazer o que mais gosta: brincar. Ou seja: dobras excessivas indicam perigo e não fofurice.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

É isso que oferecemos para nossas crianças!!!

Olá, acabei de achar essa reportagem na internet e gostaria de compartilhar com vocês...

É isso que estamos consumindo e pior, oferecendo para nossas crianças!!

Vamos evitar o consumo demasiado destes alimentos que não trazem nenhum benefício a nossa saúde e ainda por cima faz com que nosso paladar fique distorcido para os sabores salgados e doces, pela enorme quantidade de sal, açúcar e conservantes que eles contém...

Abraços

Roberta



Polêmica: Nutricionista guarda lanche por 1 ano para provar que contém conservantes demais



A nutricionista norte-americana Joann Bruso foi responsável por uma pesquisa bastante polêmica. Bruso afirma que os lanches do McDonald´s, sobretudo o McLanche Feliz, possuem conservantes demais para uma criança.

Para chegar a esta conclusão, durante um ano, Bruso deixou um McLanche Feliz descoberto em uma prateleira na sua casa, em Denver, Colorado, para ver o que iria acontecer. Ela contou ao Daily Mail que o resultado foi surpreendente. O alimento não se decompôs e as batatinha não criaram bolor, mantendo praticamente a aparência original.

“Comida normalmente se decompõe, estraga e fica com cheiro ruim. O fato de (o lanche) não ter se decomposto mostra como pode fazer mal para as crianças”, disse ela.

Bruso ainda disse que durante o teste nem as moscas ou outros insetos sentiram-se atraídos pela comida.

“O alimento é decomposto em seus nutrientes essenciais e transformado em combustível no nosso corpo. Nossos filhos crescem mais fortes quando comem comida de verdade. Se as moscas ignoram o lanche e ele não se decompõe, então o corpo de uma criança não consegue metabolizar adequadamente. Agora você sabe porque é chamado de ‘junk food’.”, afirmou.

Segundo a matéria, o McDonald´s tem feito grandes esforços para mostrar que a comida é saudável em meio a crescentes preocupações sobre a obesidade na infância. Todos os seus restaurantes possuem uma lista de calorias de cada um dos produtos, bem como dos ingredientes individuais.

Uma pesquisa recente mostrou que cada produto leva conservantes. O pão possui conservantes diversos, tais como cálcio e o propionato de sódio, ao passo que a fatia de picles possui benzoato de sódio.

As batatas fritas levam conservantes, como o ácido cítrico e o pirofosfato ácido de sódio, que ajuda a manter a sua cor.


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