quarta-feira, 30 de março de 2011

Peixe - Saúde à mesa!


Ele é rico em proteínas e tem menos gorduras do que a carne vermelha. De quebra, é fonte de vitamina A e Ômega 3, que ajudam a manter a pele saudável e a controlar o colesterol. Com todos esses benefícios, o pescado está cada vez mais presente na mesa do brasileiro. Entre 2003 e 2009, o consumo de peixes, crustáceos e moluscos cresceu 39,8% no país, atingindo média anual de nove quilos por habitante. No entanto, o número ainda está aquém dos 12 quilos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Acredito que, em cinco anos, atingiremos essa meta”, destaca o ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, em comunicado. No Japão, país que mais consome pescado no mundo, a ingestão anual é de 60 quilos por pessoa. Para o coordenador geral de comercialização do ministério, Abraão Oliveira Neto, um dos fatores que devem ampliar o consumo é o preço do produto. “Como não há oscilação na relação entre produção e oferta, o valor do pescado também não varia”, destaca. Para ele, somente em uma época do ano – na Semana Santa - o bolso é mais afetado na hora de comprar um bom peixe, como o bacalhau. Cerca de 30% do pescado consumido no Brasil vêm de águas internacionais. Dentre as espécies mais desejadas estão o salmão proveniente do Chile e a merluza, importada de Argentina e Uruguai. Segundo Oliveira Neto, o país adotou medidas para diminuir a importação de peixe – algo que encarece o preço pago pelo consumidor -, investindo na produção de similares. “Existe o bijupirá, criado nos litorais de Pernambuco e São Paulo. Ele se destaca pelo sabor e concorre com o salmão. Já o pirarucu [apelidado bacalhau brasileiro] é cada vez mais elogiado pelos chefs de cozinha”, complementa. A campeã de vendas no Brasil é a sardinha. No ano passado, foram consumidas 120 mil toneladas desse pescado. Além de saboroso, não pesa no bolso. E ainda traz benefícios à saúde. “Por ser de água fria, como o salmão, atum e arenque, a sardinha é grande fonte de Ômega 3”, afirma Elaine Martins Bento Mosquera, presidente da Associação Paulista de Nutrição (APAN).

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