segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Novo modelo Nutricional - Harvard

Reportagem da Folha.com

Compartilho com vocês!!!



Médicos de Harvard lançaram na quarta-feira um novo desenho para servir como modelo nutricional para todas as refeições, em mais uma tentativa de barrar o avanço da obesidade, das doenças cardíacas e do diabetes.







O ícone proposto pela universidade, chamado de Healthy Eating Plate (prato para alimentação saudável), se contrapõe ao modelo anunciado em junho pelo governo americano para substituir a clássica pirâmide alimentar. O "prato feito" do governo, o MyPlate, chancelado pela primeira-dama Michelle Obama, indica em que proporção devem estar os nutrientes em cada refeição.






O desenho sugere, por exemplo, que a porção de vegetais seja o dobro da de proteínas (carne ou soja). O prato também indica que, a cada refeição, devem ser consumidas uma porção de frutas e uma de laticínios (um copo de leite ou um pedaço de queijo, por exemplo).






"O MyPlate pode ser inútil", afirma Walter Willett, professor de epidemiologia e nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard. Ele diz que a falha do desenho é não especificar quais alimentos devem ser preferidos dentro de cada grupo.






Desse jeito, diz o especialista, a pessoa pode ocupar a porção de proteína com um hambúrguer e a de vegetais com batatas fritas.






No ícone de Harvard, a porção reservada aos vegetais exclui as batatas. A parte dos grãos e cereais especifica que eles devem ser integrais.






O copo de leite é substituído por água e, ao lado do prato, há uma indicação para o uso de óleos vegetais saudáveis, como o de canola.






"O tipo de gordura que as pessoas usam para cozinhar e temperar faz uma diferença enorme", disse Willett em entrevista coletiva por teleconferência ontem.

ADIANTA?






Para Daniela Jobst, nutricionista da Unifesp, a adoção dos ícones de prato representa um avanço em relação à pirâmide, considerada de difícil compreensão. Mas ela questiona o impacto que isso pode ter na população. "Será que as pessoas vão se interessar por isso?" Para Willett, de Harvard, a resposta é sim. "Não dá para esperar mudanças da noite para o dia, mas já vimos que existe um impacto".






Ele lembra que, nos EUA, nos anos 1990, houve uma forte campanha para reduzir o consumo de gordura. Depois disso, foi observada a queda da ingestão desse nutriente.






"O resultado não foi bom, porque as pessoas passaram a comer mais açúcar." Mas, afirma ele, isso serve para demonstrar que a população está interessada em comer melhor.






Jobst acredita que seria mais simples concentrar esforços na cor da comida. "Quanto pior a alimentação, mais ela tende para o branco e o amarelo, a cor das farinhas e dos pães. Quanto mais cor, vermelho, roxo, laranja, mais o prato tem nutrientes, fitoquímicos [de vegetais] e antioxidantes."






GUIA BRASILEIRO






O Ministério da Saúde deve iniciar, ainda neste ano, a revisão do Guia Alimentar Brasileiro. A ação faz parte do plano de combate a doenças crônicas não transmissíveis.






Patrícia Jaime, coordenadora-geral de Alimentação e Nutrição do ministério, afirma que o governo nunca adotou um símbolo gráfico, como a pirâmide, para orientar as escolhas nutricionais da população.






Ela lembra que estudos com imagens adotadas em outros países (pirâmide, prato, roda, caminho e mapa) indicaram que as pessoas têm dificuldade de compreender os símbolos.






A coordenadora afirma que o ministério não menospreza a importância dos ícones de alimentação saudável, mas diz que um símbolo como esse precisa ser aceito culturalmente pela população.






"O ministério busca privilegiar a cultura alimentar local. O arroz com feijão é defendido como padrão nacional, mas deve ser complementado com diferenças de cada região, evitando padrões massificados", diz.





segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Anvisa Alerta sobre medicamento milagroso para emagrecer!!!

Anvisa alerta para riscos de remédio “miraculoso” propagandeado por Veja



10/9/2011 10:29, Por Carta Maior






Anvisa alerta para riscos de remédio “miraculoso” propagandeado por VejaAgência Nacional de Vigilância Sanitária divulga nota oficial afirmando que “não reconhece a indicação do Victoza para qualquer utilização terapêutica diferente da aprovada e afirma que o uso do produto para qualquer outra finalidade que não seja como anti-diabético caracteriza elevado risco sanitário para a saúde da população”. Matéria de capa da revista Veja apresentou medicamento como “um novo remédio que faz emagrecer entre 7 e 12 quilos em apenas cinco meses, sem grandes efeitos colaterais”.






Marco Aurélio Weissheimer






A matéria de capa da revista Veja, em sua edição de 7 de setembro, propagandeou os supostos milagres de um novo medicamento para emagrecer. Intitulada “Parece Milagre”, a reportagem afirma que “um novo remédio (Victoza) faz emagrecer entre 7 e 12 quilos em apenas cinco meses. E sem grande efeitos colaterais”. “Saiba tudo sobre ele”, convida a revista com uma sugestiva ilustração de emagrecimento voltada ao público feminino. Em nota oficial divulgada nesta sexta-feira (9), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), alerta para os erros da reportagem e, ao contrário do que a Veja afirma na capa, afirma que o medicamento em questão “não é indicado para emagrecimento”.






A diretoria colegiada da agência enviou uma nota de esclarecimentos sobre o assunto, solicitando que a mesma fosse publicada como um complemente à referida reportagem. A mesma nota também foi enviada para os demais veículos de imprensa e instituições da área da saúde como o Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (Conass), Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems) e Conselho Federal de Farmácia, entre outros. A íntegra da nota da Anvisa:






Em relação a reportagem intitulada “Parece Milagre”, edição número 2.233 da revista VEJA, de 07/09/2001, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclarece que o Victoza é um produto “biológico”. Ou seja, trata-se de uma molécula de alta complexidade, de uso injetável, contendo a substância liraglutida. O medicamento, fabricado pelo laboratório Novo Nordisk, foi aprovado pela Anvisa para comercialização no Brasil em março de 2010, com a finalidade de uso específico no tratamento de diabetes tipo 2. Portanto, seu uso não é indicado para emagrecimento.






A indicação de uso do medicamento aprovada pela Anvisa é como “adjuvante da dieta e atividade física para atingir o controle glicêmico em pacientes adultos com diabetes mellitus tipo 2, para administração uma vez ao dia como monoterapia ou como tratamento combinado com um ou mais antidiabéticos orais (metformina, sulfoniluréias ou uma tiazollidinediona), quando o tratamento anterior não proporciona um controle glicêmico adequado”.






Por tratar se de um medicamento “biológico novo”, o Victoza, assim como outros medicamentos dessa categoria, estão submetidos a regras específicas tanto para o registro quanto para o acompanhamento de uso após o registro durante os primeiros cinco anos de comercialização. Além disto, o produto traz a seguinte advertência no texto de bula: “este produto é um medicamento novo e, embora pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso informe seu médico.”






Para o registro do produto foram apresentados os relatórios de experimentação terapêutica com estudos não clínicos e clínicos Fase I, Fase II e Fase III comprovando a eficácia e segurança do produto, para o uso específico no tratamento de diabetes tipo 2.






É importante destacar que além dos estudos apresentados para o registro, encontra-se em andamento um estudo Fase IV (pós registro) para confirmação da segurança cardiovascular da liraglutida. Os resultados deste estudo podem trazer novas informações a respeito da segurança do produto.






O laboratório fabricante já enviou à Anvisa três relatórios sobre o comportamento do produto, trata-se do documento conhecido como PSUR (Relatório Periódico de Farmacovigilância). Além disto, o Novo Nordisk decidiu incluir, em junho de 2011, em seu Plano de Minimização de Risco (PMR) a alteração da função renal como um potencial efeito adverso do uso da medicação.






Nos estudos clínicos do registro e nos relatórios apresentados à Anvisa foram relatados eventos adversos associados ao Victoza, sendo os mais freqüentes: hipoglicemia, dores de cabeça, náusea e diarréia. Além destes eventos destacam-se outros riscos, tais como: pancreatite, desidratação e alteração da função renal e distúrbios da tireóide, como nódulos e casos de urticária.






Outra questão de risco associada aos produtos biológicos são as reações de imunogenicidade, que podem variar desde alergia e anafilaxia até efeitos inesperados mais graves. No caso da liraglutida a mesma apresentou um perfil de imunogenicidade aceitável para a indicação como antidiabético, o que não pode ser extrapolado para outras indicações não estudadas, por ausência de dados científicos de segurança neste caso.






Para o caso de inclusão de novas indicações terapêuticas deve-se apresentar estudo clínico Fase III comprovando a eficácia e segurança desta nova indicação.






A única indicação aprovada atualmente para o medicamento é como agente antidiabético. Não há até o momento solicitação na Anvisa por parte da empresa detentora do registro de extensão da indicação do produto para qualquer outra finalidade. Não foram apresentados à Anvisa estudos que comprovem qualquer grau de eficácia ou segurança do uso do produto Victoza para redução de peso e tratamento da obesidade.






Conclui-se pelos dados expostos acima que desde a submissão do pedido de registro a aprovação do medicamento para comercialização e uso no Brasil, a ANVISA fez uma análise extensa e criteriosa de todos os dados clínicos que sustentam a aprovação das indicações terapêuticas do produto contendo a substância liraglutida, através da comprovação de que o perfil de eficácia e segurança do produto é aceitável para indicação terapêutica como antidiabético.






A Anvisa não reconhece a indicação do Victoza para qualquer utilização terapêutica diferente da aprovada e afirma que o uso do produto para qualquer outra finalidade que não seja como anti-diabético caracteriza elevado risco sanitário para a saúde da população.



terça-feira, 16 de agosto de 2011

Coca Cola patrocina programa contra obesidade

Claro que necessita de uma análise bem acurada, pois quando a esmola é demais, o santo desconfia....


Será lançado na sexta-fera, 17 de junho, às 19h30, o movimento Emagrece, Brasil! – uma iniciativa das revistas Boa Forma e Saúde, da Abril Mídia, na luta contra a obesidade no Brasil. O projeto tem patrocínio da Coca-Cola e apoio do governo federal.

O coquetel de lançamento será realizado no terraço da Editora Abril, com a presença dos ministros da Saúde, Alexandre Padilha; da Educação, Fernando Haddad; e do prefeito Gilberto Kassab.
O movimento vai agir no combate ao crescimento da obesidade em três grandes frentes: Educação - ensinando a consumir bons alimentos e a importância da atividade física desde a infância; Prática de Esportes - estimulando a atividade física para diminuir o sedentarismo; e Prevenção - mostrando a importância de manter um peso adequado para prevenir uma série de males e ganhar qualidade de vida.
O Emagrece, Brasil! surge em um período em que, segundo o IBGE, em todas as regiões brasileiras, em todas as faixas etárias e de renda, há um aumento contínuo e substancial de excesso de peso. Por isso, o público alvo do programa vai da primeira infância à terceira idade, de todas as classes e regiões do país.
Multiplataforma, o Emagrece, Brasil! vai impactar milhões de brasileiros por meio de 60 manifestos espalhados em 14 títulos da Abril (tais como Boa Forma, Saúde, Women´s Health, Exame, Veja, Claudia, Recreio, Men´s Health, Capricho, entre outras), livros temáticos, workshops culinários, circuitos lúdicos nas escolas para o ensino Fundamental e Médio, aulas temáticas em redes de academias, divulgação nos sites da rede MdeMulher, ações em redes sociais, blogs com grandes nomes da área de Saúde e Esportes, , exposição multimídia, além de dicas de saúde por meio da Rede Elemidia.
O projeto conta com o site, que traz notícias sobre alimentação, dieta, emagrecimento, vida saudável e atividade física.
A primeira cota de patrocínio já foi adquirida pela Coca-Cola. Existem outras cotas em aberto.

beijos

Roberta

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Mudanças no cardápio do Mc Donald's

Oi gente,


acabo de ler essa matéria e achei interessante. A inclusão de uma porção de fruta, é benéfica, mas ainda está aquém da "Alimentação saudável"... Mas já é um avanço!


O Mc Donald's anunciou ontem, nos EUA, que vai reduzir em 20% o valor calórico do McLanche Feliz.



A decisão foi tomada após a rede sofrer pressão de grupos de consumidores por uma oferta de comida mais saudável, com menos calorias, açúcar e sódio para as crianças.


A nova refeição terá cerca de 600 calorias, menos da metade da quantidade de batatas fritas da versão anterior e uma porção de frutas.


Para Zuleika Halpern, especialista em obesidade infantil e membro da Abeso (entidade para estudo da obesidade), a iniciativa é válida, mas o lanche continua desequilibrado.


"Ainda é caloria que não acaba mais. O grande problema do fast food é incentivar o consumidor a comer mais por quase o mesmo preço", diz a endocrinologista.


A nutricionista Daniela Jobst, membro do Instituto de Medicina Funcional dos Estados Unidos, explica que, apesar da redução do valor calórico, a refeição está longe de ser saudável.


Ela afirma que, hoje, as diretrizes de alimentação da OMS (Organização Mundial da Saúde) e da FDA (agência reguladora de alimentos nos EUA) estão mais centradas na qualidade dos ingredientes.


"A composição dos lanches não será alterada. Eles são ricos em gordura saturada, carboidrato simples -que ativam a compulsão a não matam a fome- e condimentos artificiais, como ketchup e mostarda, ricos em açúcar."


Segundo Jobst, o Mc Lanche Feliz continua não tendo a quantidade mínima necessária de vitaminas e minerais.


A nutricionista acrescenta que o público que frequenta o McDonald's não busca alimentação saudável e dificilmente optaria por uma fruta.


Segundo a rede de fast food, as mudanças começam em setembro nos EUA e chegam ao Brasil em outubro.


O cardápio adulto da rede também sofrerá redução de sódio e açúcar. A venda de brinquedos com o Mc Lanche Feliz permanece.


Beijos
Até o próximo post!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Combate a obesidade Infantil

Oi gente,

primeiro queria agradecer as visitinhas aqui no blog... estamos crescendo dia a dia... até de fora do Brasil eu recebi visitias!!! Muito legal...

Bora pro que interessa, rsss

gostaria de compartilhar um vídeo com vcs, que fala sobre a obesidade infantil... desculpem, ele é em inglês, mas é bonitinho de se ver e dá pr entender!!!

Beijos

Robertahttp://colunistas.ig.com.br/consumoepropaganda/2011/07/22/contra-a-obesidade-infantil/

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Trocas que valem a pena!!!

Coloquei aqui um email que recebi, perguntando se essas trocas valiam à pena... segue com minhas respostas!!!




20 TROCAS QUE VALEM A PENA



RESGUARDANDO O CORAÇÃO!

1. Pão francês por integral

Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. “Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol”, explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da Universidade Federal de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.

Sim, essa troca é boa, pois o pão integral aumenta a saciedade, devido ao alto teor de fibras, fazendo assim que você demore mais pra sentir fome, e ainda ajuda o intestino a funcionar melhor!
Deixe o pãozinho francês para o final de semana!

2. Leite integral por desnatado
Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. “Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células”, ensina a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.

Não concordo totalmente com essa afirmação, a menos que seja recomendado pelo nutricionista ou médico o consumo do leite desnatado, o leite integral carrega em suas células além do temido colesterol e ácidos graxos saturados, várias vitaminas que são lipo solúveis, ou seja, dependem da gordura para "entrar" em nosso organismo e se não temos essa gordurinha para carregá-la, perdemos boas fontes de vitaminas.
Moderação sempre!

3 Óleo de soja e outros por azeite

O ganho dessa troca vem da combinação entre gorduras benéficas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. “Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom”, afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração de São Paulo. “Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas”, completa Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.

Não se deve fazer frituras nem cozinhar por muito tempo com o azeite de oliva, pois a sua saturação é muito rápida.
Use o azeite somente para pratos frios, como saladas e ao termino das preparações para regar os alimentos.
Use como óleo de cozimento o óleo de canola, ou de algodão, benéficos tb a saúde. ]

4. Cereais açucarados por aveia.

A aveia tem fama de ser um dos cereais mais nutritivos do planeta. Por isso merece um espaço logo no café da manhã — seja na forma de flocos, seja no mingau. Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina comprova, mais uma vez, sua capacidade de cortar a gordura que sobra no sangue. “A aveia é rica em betaglucanas, fibras fermentadas no intestino e capazes de regular a síntese de colesterol”, explica a autora, Alicia de Francisco, que também é coordenadora para a América Latina da Associação Americana de Químicos de Cereais. “Observamos que elas ainda aumentam o HDL.”


Sim, pois quanto menos açúcar branco livre consumirmos, melhor, pois eles só trazem calorias vazias e nada de benefícios para nossa saúde.
A aveia por sua vez, auxilia no trânsito intestinal, ótimo para quem tem intestino preso, e ainda ajuda a diminuir a quantidade de colesterol sanguíneo e aumenta a saciedade devido as fibras.

5 Salgadinhos por castanhas.
Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. “Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL”, alerta Ana Maria Lottenberg. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes — legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. “As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes”, lembra Jorge Mancini.

Salgadinho de pacote deveria ser sempre a última opção como lanche, pois só contem substancias que não beneficiam em nada a nossa saúde... sal em excesso, gorduras e corantes!
2 castanhas por dia são aliadas de nossa saúde.



6. Pizza de mussarela pelas de vegetais.

A ideia pode não agradar aos fãs mais puristas das pizzarias, mas presta um enorme serviço aos vasos sanguíneos. Deixar camadas e mais camadas de queijo de lado de vez em quando significa podar gordura saturada do cardápio. Como você viu, ela protagoniza o disparo do LDL, o tipo perigoso do colesterol. Substituir a mussarela ou a quatro queijos pelas redondas cobertas de vegetais é uma saída para degustar pizzas sem receio. Opções não faltam — vale pizza de escarola, de rúcula, de brócolis e até de abobrinha. E elas oferecem um bônus: pitadas de fibras e antioxidantes.

Sim, essa troca é benéfica, pois os queijos contem uma grande quantidade de gorduras saturadas, ainda mais os queijos amarelos como mussarela, parmesão, que são usados nas pizzas.
Dica para ir numa pizzaria com os amigos sem passar como a chata de dieta, "pegue sempre meia fatia por vez, assim, vc conversa com seus amigos, come, repete se sentir vontade e mesmo assim terá comido metade do que seus amigos comeram. Mas se só tiver a pizza de queijo, coma, se não tiver restrição alimentar, pois a vida é pra ser vivida.


7 Bauru por peito de peru e queijo branco
Calma, não pretendemos condenar ao ostracismo um lanche tão tradicional como o bauru. O problema é que ele deixa a desejar se as taxas de colesterol já rumam aos céus. Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto, redutos de gordura saturada e colesterol. Que tal substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco, que é mais esbelto do que seu congênere? Experimente. Só é preciso ficar atento ao tamanho do lanche. Ora, uma gigantesca baguete recheada pode fornecer mais calorias e gorduras do que um bauru de porte modesto.

Essa troca também é boa, a troca do pão francês por integral, o presunto por peito de perú e o queijo muçarela ( agora é assim que escreve, hein) pelo queijo branco e o melhor a inclusão de legumes como a cenoura e o tomate, enriquecendo aindamais a escolha saudável.
8 Camarão por peixe Convenhamos
Frutos do mar não são tão frequentes no prato do brasileiro. Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol — são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas. Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas.


Bom senso, você provavelmente não come camarão todos os dias, não é mesmo?? então, aproveite as oportunidades e se delicie com essa gostosura dos mares!!
O Salmão e outros peixes devem entrar pelo menos 2 vezes na semana em sua alimentação, faça disso um habito e seus niveis de omega 3 serã o excelentes!

9. Picanha por lombo
O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. “Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente”, ensina Ana Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.


Concordo sim, quem resiste a uma picanha com aquela gordurinha suculenta, do lado... aquele cheirinho, mesmo que vc não coma a gordura, essa parte do boi é bem gorda sim e o modo de preparo geralmente é com bastante sal... evite... o lombo por sua vez, é magro e contem menos gordura que a picanha, mas eu nunca vi ninguem comendo lombo no churrasco... guarde sua cota de picanha para ocasiões especiais como um churrasco com amigos!!
10 Manteiga por margarina
Elas mantêm uma rivalidade histórica e ainda suscitam debates entre os experts. No duelo em prol de artérias saudáveis, porém, a margarina leva certa vantagem, porque não conta com a famigerada gordura de origem animal e o colesterol. Nos últimos anos, a indústria tem acrescentado componentes à sua fórmula para torná-la mais benéfica. Entre eles, destaque para os fitosteróis, que facilitam a expulsão do colesterol pelas fezes. “Os produtos enriquecidos com essa substância são indicados a quem já tem colesterol alto”, avisa Ana Maria.


Sim, a manteiga por ser de origem animal contem colesterol, porem não adianta usar a margarina em quantidades exacerbadas pois a caloria será equivalente...
As margarinas enriquecidas são boas sim, mas todos os alimentos tem que fazer parte de uma alimentação saudável como todo, e não apenas troquinhas sem embasamento.


11 Quindim por compota de frutas
Os doces costumam ser condenados por carregarem açúcar demais. Quando a discussão envolve colesterol, porém, o açúcar pesa menos do que outro ingrediente comum em quindins, brigadeiros e bolos: a gordura. A manteiga, o creme de leite e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam consigo ácidos graxos saturados, que alavancam as taxas de LDL. Não à toa, os especialistas aconselham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem perder o sabor adocicado, são desengorduradas. O melhor exemplo são as compotas de frutas. Só não vale, é claro, abusar


Nossa, essa troca nem deveria entrar em questão, pois são alimentos bem diferentes e que não estão competindo ... o quindim é muito calórico e além do mais ele extrapola a quantidade de ovos que uma pessoa deve consumir por semana (2) de preferência cozido.
Mas a compota tb não está tão boazinha assim não, como usa uma quantidade muito grande de açúcar, a alternativa seria uma salada de frutas com pouco açúcar, aproveitando o que as frutas tem de bom.


12 Suco de laranja pelo de uva
Essa é para matar a sede e resguardar o peito. É na casca da uva que está um parceiro do coração, o resveratrol. “Ele atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante”, diz a bioquímica Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede do vaso. Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol não é exclusivo do vinho. O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!) também o disponibiliza ao organismo.

O suco de uva é rico em vitaminas sim, mas todos os sucos são ,alterne com sucos de frutas variadas para alcançar sua necessidade de vitaminas, mas lembre-se prepare o suco somente no ato do consumo, pois as vitaminas são voláteis e se perdem com grande facilidade.

13 Chá de ervas por chá-mate
Não é campanha contra a receita da avó, mas as infusões à base de camomila e afins perdem feio para o mate se o assunto é colesterol. Que o digam cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, que avaliaram as propriedades dessa erva típica do sul do país. “Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pessoas que tomavam remédios para abaixar o colesterol”, conta o farmacêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa. A proeza vem das saponinas, moléculas presentes no mate. “Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, favorecendo sua excreção pelas fezes”, explica.


Na verdade, não é o mate erva normal, mas sim a erva Camélia Sinensis que é benéfica a saúde, o chá verde de preferência, pois com a torra da erva muitas das propriedades se perdem....


14 Cebola branca por cebola roxa
Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo. As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina. “Experimentos feitos em animais no nosso laboratório mostraram que ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue”, conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa. “A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo.” Morangos e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas.


Não se apegue a essas trocas, elas na verdade servem caso você tenha alguma carência e necessite suprir uma falta especifica... Consuma de todos os alimentos .. Essa é a melhor receita!

15 Molho branco pelo de tomate
O macarrão é o mais inocente por aqui. Quem incentiva ou não a escalada do colesterol é o molho — sempre. O branco é bem gordo. Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura. Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados. Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura. “Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo”, orienta a nutricionista Ana Maria Lottenberg. E, se possível, opte pela massa integral.


Sim, pois o molho de tomates é mais natural e menos calórico que o molho branco.. é uma boa troca.


16 Chocolate ao leite pelo amargo
O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo. “Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite”, afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição. “Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação”, diz. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição


Sim, o chocolate amargo realmente é amigo do coração....
Consuma um tablete de 30 g por dia para prevenir doenças coronarianas
17 Sal por ervas e alho
Está em suas mãos uma maneira de preservar os vasos sem deixar a comida ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho. “Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol”, exemplifica Vanderlí. E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias. Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos finais do cozimento.


Sim, o sal eleva os níveis de pressão arterial e causam inchaço por reter líquidos. Tempere os alimentos com ervas frescas e o mínimo de sal, controlando para que a quantidade diária de sal adicionado não ultrapasse 3 saches de 1 grama cada.
18 Frango com pele pelo frango sem pele
Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um boom de colesterol. Ledo engano. “Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo”, esclarece a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. “Quando submetidos ao calor, a gordura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar na carne”, justifica Ana Maria. Aí, será tarde…


Sim, a pele do frango é rica em colesterol e deve ser evitada a todo custo.... O crime não compensa!!! Retire-a antes da cocção.
19 Queijo pelo tofu
A intenção não é jogar mais pedras sobre o parmesão, o provolone e até o minas, mas abrir espaço ao tofu, que é feito de soja. Ele é uma preciosidade porque concentra o que o grão tem de melhor: proteínas e isoflavonas. “A proteína da soja aumenta a atividade de receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima responsável pela produção de colesterol”, explica a nutricionista Nágila Damasceno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. E as isoflavonas não só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação.


Não concordo totalmente com essa afirmação, pois o queijo é benéfico a saúde sim, e o tofú tb, porém o consumo combinado dos dois tipos pode ser favorável a alimentação. Invista! Tempere o tofú com ervas e o sabor ficará melhor.

20 Pipoca de micro-ondas pela de panela
Faz toda a diferença investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão. “É uma forma de controlar a quantidade de gordura no preparo, porque no produto de micro-ondas ela já é fixa”, argumenta a doutora em ciência dos alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A versão que ganha na praticidade perde pontos porque carrega ácidos graxos saturados e trans. “Na panela, dá para usar um óleo mais saudável, como o de canola”, diz Cristina. Daí, você aproveita as fibras do milho, deixando seu colesterol em paz.

Nossa essa troca é boa, pois a pipoca de microondas é feita com muita gordura e conservantes. A pipoca é um alimento bom por causa da quantidade de fibras... controle o sal e a manteiga.


Deixem comentários... o acesso ao blog está crescendo a cada dia!!! Dêem opinião sobre temas para serem abordados aqui!!!

bjs

Roberta

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Novo ícone alimentar















Olá,
















Venho hoje com uma novidade, que está trazendo algumas dúvidas e críticas com relação aos ícones nutricionais.
















Desde 1999, existe a pirâmide Alimentar Brasileira, da Professora Sonia Tucunduva Philippi, que se propõe a medir as porções dos alimentos e determinar as quantidades que devem ser consumidas pela população brasileira.
















É um ícone completo, pois quantifica no próprio desenho da pirâmide, quanto cada alimento deve contribuir na dieta do Brasileiro.
















Essa semana, o USDA, lançou um novo ícone para a população americana.... o Choose my plate.
















Este novo ícone, tem o formato de prato, onde dividido em 4 partes, pretende mostar o que se deve consumir diariamente.
















Acho que devemos ter ponderação, quanto as novidades e aguardar resultados positivos.
















Vale como conhecimento, do que está rolando pelo mundo.
















E você, qual ícone gosta mais???








até mais,








bjs








Roberta


Obs: A pirâmide alimentar tem novas porções. vou colocar no próximo post.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

BULLING FAZ ADOLESCENTES OBESOS PROCURAREM CIRURGIA




Usada como método para combater a obesidade mórbida, a cirurgia bariátrica tem sido o procedimento mais procurado por adolescentes que sofrem bullying. Pesquisa diz que 30% dos estudantes já foram vitimas dessas agressões

A população jovem brasileira está engordando. Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares, realizada pelo IBGE, referente aos anos de 2008 e 2009, mostram que 21,7% dos jovens entre 10 e 19 anos estão acima do peso e mais de 30% das crianças entre 5 e 9 anos apresentam excesso de peso.

Com o crescimento da obesidade nas crianças e jovens, cresce também os casos de bullying, que são caracterizados por agressão física ou moral que um indivíduo ou um grupo praticam contra outras pessoas. De acordo com a pesquisa do IBGE, 30% dos estudantes brasileiros já foram vítimas dessas agressões.
Esse fato coloca o bullying como um dos principais motivos dos adolescentes para buscar a cirurgia bariátrica como tratamento para a obesidade.

No ano de 2009, de acordo com os últimos dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), foram realizadas no país 1,5 mil cirurgias em pacientes com menos de 20 anos, representando 5% do total de cirurgias realizadas em 2009. “A legislação brasileira só permite a cirurgia após os 16 anos ou esses números seriam maiores ainda. Muitos chegam ao consultório contando o preconceito que sofrem por serem obesos e acham que a cirurgia é a única solução, mas é preciso muita cautela e o paciente deve ser muito bem avaliado pela equipe clínica”, diz o cirurgião membro titular da SBCBM, Dr. Roberto Rizzi.

Preconceito

Mesmo com o assunto na mídia e diversas campanhas para acabar com o bullying e também reduzir o preconceito com os obesos, uma recente pesquisa realizada pelo HCor - Hospital do Coração - que entrevistou 600 pessoas no Rio de Janeiro e São Paulo - revelou que 50% da população não casaria com uma pessoa obesa e 81% dos entrevistados afirmam que a obesidade interfere na ascensão profissional. “Essa é a realidade que vemos no consultório. Muitos jovens obesos que procuram a cirurgia bariátrica têm a vida social e profissional estagnada, muitas vezes por vergonha e por não querer enfrentar o preconceito que realmente existe na nossa sociedade”, destaca Dr. Rizzi.

Apesar da idade mínima, a cirurgia bariátrica só pode ser indicada no tratamento de pacientes com IMC (Índice de Massa Corpórea - peso dividido pela altura ao quadrado) acima de 40. “A cirurgia bariátrica não é uma cirurgia estética. O paciente precisa passar por um amplo acompanhamento e já ter tentado perder peso pelas formas tradicionais, incluindo consultas com nutricionistas e endocrinologistas. Para pacientes com IMC entre 35 e 40 a cirurgia é liberada para casos com doenças relacionadas à obesidade, como diabetes e hipertensão”, conclui Dr. Rizzi.


Temos que cuidar das crianças, para que não cheguem na adolescência obesas e sofram preconceito, além de ser prejudicial à saúde geral.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

ALEITAMENTO MATERNO E AS CRENÇAS ALIMENTARES



Olá, resolvi falar sobre crenças alimentares na amamentação, pois li uma entrevista com uma atriz que está amamentando e que disse consumir cerveja Malzebeer para aumentar o leite. Essa prática não altera a produção do leite e pode ser prejudicial ao bebê. Segue uma rápida explicação: A lactação é uma das maneiras mais eficientes de atender os aspectos nutricionais, imunológicos, psicológicos e o desenvolvimento de uma criança no seu primeiro ano de vida. A questão do aleitamento materno, não é somente biológica, mas é histórica, social e psicologicamente delineada. A cultura, a crença e os tabus têm influenciando de forma crucial a sua prática. Crença é “convicção íntima; opinião adotada com fé e convicção”. Fé, sinônimo de “confiança”. Mitos são “representações de fatos ou personagens reais, exagerada pela imaginação popular, pela tradição, etc”. Tradição, quer dizer “transmissão oral de lendas, fatos, etc., de idade em idade, geração em geração. Conhecimento ou prática resultante de transmissão oral ou de hábitos inveterados”. As palavras em negrito foram resgatadas, com intuito de trabalharmos com a transmissão cultural. O homem recebe dois tipos de herança ao nascer: a herança cultural e a genética. A cultural transmite costumes, hábitos, valores e idéias, enquanto que a genética, as características físicas. Neste sentido o fator cultural constrói o saber do homem. As crenças e os tabus fazem parte desta construção como herança sociocultural, determinando diferentes significados do aleitamento materno para a mulher. A decisão de amamentar ou não o seu bebê, alimentar-se ou não de determinados alimentos no puerpério depende do significado que a mulher atribui a esta prática. O desmame inicia no momento em que se introduz alimentos sólidos, em torno dos seis meses de idade, às crianças sadias. Porém este período pode variar entre nove meses e três anos. O aleitamento materno além de fator nutricional é uma fonte de segurança para a criança. O aleitamento materno reafirma os laços mãe-bebê: Vaidade, preguiça e praticicidade Muitas mulheres evitam amamentar pois temem engordar e ficar com as mamas caídas, porém há afirmativas de que é a gravidez que induz à deformidade das mamas e não a amamentação. A preguiça também pode ser um empeçilho preguiça, verifica-se uma controvérsia pois o aleitamento materno é a forma mais prática de se ter um leite pronto e em temperatura adequada, quando comparado ao preparo de uma mamadeira:Compreensão A incapacidade de aleitar nos países industrializados está associada a pouca informação e experiência sobre a amamentação. O nível social determina o hábito. A necessidade de retornar ao trabalho não é causa para iniciar o desmame precoce. Os fatores que levam ao maior tempo de aleitamento materno estão associados a “ maior acesso à informação e à atenção médica nos grupos sociais mais privilegiados”. A amamentação “...é uma escolha individual que se desenvolve dentro de um contexto sociocultural, portanto influenciada pela sociedade e pelas condições de vida da mulher”. O aleitamento materno além de ser biológico é histórico, social e psicologicamente delineado, estando a cultura, a crença e os tabus influenciando de forma crucial a sua prática, interferindo na construção de uma herança sociocultural e determinando diferentes significados ao aleitamento materno para a mulher. Desta maneira, levando a amamentar ou não o seu bebê, alimentar-se ou não de determinados alimentos no puerpério. Utilizaram como estimulantes para aprodução de leite, frutas, suco, Plasil, leite, sopa de fubá, carne branca, couve, queijo, goiabada, chá mate, canjica, Malzebeer, gema de ovo, caldo de frango, canja e enfatizaram muito a necessidade da ingestão de líquidos. Ainda que existam estudos quanto a nutrição da lactante no período da lactogênese, sugerimos que sejam realizadas pesquisas para comprovar como e por quê a canjica, as frutas e demais alimentos citados pelas mulheres, aumentam a produção do leite, embora saibamos que o aleitamento materno sofre influências multidimensionais ou seja bio, psico, histórico e sóciocultural. Oriento para que as mulheres não consumam alimentos com o propósito de aumentar a produção de leite sem o conhecimento do Nutricionista, pois o consumo de alimentos com teor alcóolico, pode prejudicar o bebê e até trazer alguma doença relacionada. Até o próximo post. Roberta

quarta-feira, 30 de março de 2011

Peixe - Saúde à mesa!


Ele é rico em proteínas e tem menos gorduras do que a carne vermelha. De quebra, é fonte de vitamina A e Ômega 3, que ajudam a manter a pele saudável e a controlar o colesterol. Com todos esses benefícios, o pescado está cada vez mais presente na mesa do brasileiro. Entre 2003 e 2009, o consumo de peixes, crustáceos e moluscos cresceu 39,8% no país, atingindo média anual de nove quilos por habitante. No entanto, o número ainda está aquém dos 12 quilos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “Acredito que, em cinco anos, atingiremos essa meta”, destaca o ministro da Pesca e Aquicultura, Altemir Gregolin, em comunicado. No Japão, país que mais consome pescado no mundo, a ingestão anual é de 60 quilos por pessoa. Para o coordenador geral de comercialização do ministério, Abraão Oliveira Neto, um dos fatores que devem ampliar o consumo é o preço do produto. “Como não há oscilação na relação entre produção e oferta, o valor do pescado também não varia”, destaca. Para ele, somente em uma época do ano – na Semana Santa - o bolso é mais afetado na hora de comprar um bom peixe, como o bacalhau. Cerca de 30% do pescado consumido no Brasil vêm de águas internacionais. Dentre as espécies mais desejadas estão o salmão proveniente do Chile e a merluza, importada de Argentina e Uruguai. Segundo Oliveira Neto, o país adotou medidas para diminuir a importação de peixe – algo que encarece o preço pago pelo consumidor -, investindo na produção de similares. “Existe o bijupirá, criado nos litorais de Pernambuco e São Paulo. Ele se destaca pelo sabor e concorre com o salmão. Já o pirarucu [apelidado bacalhau brasileiro] é cada vez mais elogiado pelos chefs de cozinha”, complementa. A campeã de vendas no Brasil é a sardinha. No ano passado, foram consumidas 120 mil toneladas desse pescado. Além de saboroso, não pesa no bolso. E ainda traz benefícios à saúde. “Por ser de água fria, como o salmão, atum e arenque, a sardinha é grande fonte de Ômega 3”, afirma Elaine Martins Bento Mosquera, presidente da Associação Paulista de Nutrição (APAN).

quarta-feira, 23 de março de 2011

10 passos para uma alimentação saudável - crianças menores de 2 anos


Olá,
Hoje compartilho com vocês algumas dicas de como iniciar e manter uma alimentação saudável para crianças até 2 anos.

Essas recomendações são do Ministério da Saúde e Oganização Pan Americana de Saúde.

1º passo – dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.


2º passo – à partir dos 6 meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os 2 anos de idade ou mais.


3º passo – à partir dos 6 meses, dar alimentos complementares ( cereais, tubérculos, carnes, frutas e legumes) três vezes ao dia, se a criança receber leite materno e cinco vezes se estiver desmamada.


4º passo – a alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando- se a vontade da criança.


5º passo – a alimentação complementar deve ser espessa desde o início e ser oferecida com a colher; começar com consistência pastosa e gradativamente aumentar a sua consistência até chegar à alimentação da família.


6º passo – oferecer à criança alimentos diferentes ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida.


7º passo – estimular o consumo de frutas, verduras e legumes nas refeições.

8º passo – evitar açúcar, café, enlatados, frituras ,refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas. Usar o sal com moderação.

9º passo – cuidar da higiene e no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o seu armazenamento e conservação adequados.

10º passo – estimular a criança doente e convalescente a se alimentar oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando sua aceitação.



Fontes:
Ministério da saúde e OPAS (organização pan americana de saúde.2002)

segunda-feira, 21 de março de 2011

Sindrome de Down


Hoje é o dia dos portadores da Síndrome de Down.

Não tenho convicÊncia com nenhum portador desta síndrome, mas sei do amor e da dor que os familiares enfrentam para oferecer o melhor tratamento para essas pessoas.

Temos o costume de pré julgar as pessoas por isso ou por aquilo, mas devemos primeiro, nos colocar no lugas destas e imaginar como seria nossa vida.

Digo isso, pois desde o dia que assisti ao documentário "Do luto à Luta", me comovi com a vida destas pessoas... é maravilhoso ver a superação e o depoimento dos familiares, dizendo que no começo, acharma que a vida deles tinham acabado por terem tido filhos com Down, mas que depois, passaram a ver e viver a emoção de ter crianças tão especiais!

Hoje é só uma homenagem às famílias que forma escolhidas por Deus para cuidarem dos Síndromes de Down.

Todo meu carinho!

Bjs

Roberta

quarta-feira, 16 de março de 2011

Merenda Escolar



Olá, hoje trago um tema que eu particularmente adoro: Alimentação infantil.

Saiu hoje no Globo.com e compartilho com vocês.

Não bastassem os casos de suspeita de desvio de verbas, o programa da merenda escolar encontra um desafio importante na avaliação de especialistas em nutrição ouvidos pelo G1: como promover a alimentação saudável nas escolas se as crianças são bombardeadas por promoção de comidas com gordura saturada, doces e refrigerantes o tempo todo. E, muitas vezes, este tipo de alimentação pouco recomendável lhe é oferecida em casa? Alimentação saudável na escola é dever do estado. Ensinar a criança a comer corretamente é uma missão que deve envolver pais e professores, segundo as nutricionistas.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE), órgão ligado ao Ministério da Educação, tem até uma campanha para tentar evita a venda de balas e doces nos arredores das escolas. Entre várias ações promovidas, o programa estuda a inserção de peixe na comida oferecida nas escolas, em um projeto criado em parceria com o Ministério da Pesca. Estabelecer a logística de armazenamento e conservação dos pescados é um primeiro passo a ser dado. Fazer a criança comer o peixe, assim como aceitar frutas e legumes na merenda, é outro grande desafio.

saiba mais

CGU investiga 100 denúncias sobre fraude na merenda escolarFiscais encontram irregularidades no armazenamento de merenda em SP"As escolas oferecem a alimentação saudável e muitas vezes as crianças não querem, às vezes tem que forçar mesmo”, avalia Albaneide Peixinho, coordenador do PNAE. "A campanha que se tem na mídia de alimentos calóricos é muito forte. Os alunos adoram pastel, pizza e cachorro quente. Teve escola que ofereceu mexerica e os alunos transformaram a fruta em bola."

Fazer a criança comer uma comida saudável deve ser encarado como parte do processo pedagógico na avaliação da coordenadora. "Não dá para ofertar qualquer coisa, a oferta do alimento tem que se um processo educativo", diz Albaneide. "O professor tem que saber por que está oferecendo aquela comida para a criança, a merendeira tem que saber por que está preparando aquele cardápio para poder estar construindo o hábito alimentar saudável."

A alimentação escolar é uma atividade integrante do processo de aprendizagem e que como qualquer outra atividade pedagógica deve ser valorizada, no contexto da escola. Ensinar o que é uma alimentação saudável e adequada é tão importante quanto ensinar todas as outras disciplinas. Estas conclusões do Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional nem sempre funcionam em sala de aula.

Nutricionista há mais de 30 anos, a professora Sônia Lucena de Andrade, do curso de nutrição da Universidade Federal de Pernambuco, diz que existe uma resistência grande dos gestores e dos professores em promover a alimentação saudável nas escolas. "A escola virou depositário de tudo, campanhas de prevenção de Aids, DST, dengue, e os professores dizem que não tem espaço para tanta demanda. E na formação deles dificilmente é abordada a nutrição." Ela acha que o governo deveria cobrar dos pais um acompanhamento maior das políticas públicas que estão sendo aplicadas em benefício dos filhos. "Ainda um tempo será preciso para que a população entenda que a política pública é uma política dela."

Geração de ‘gordinhos’
O outro lado da moeda também pode preocupar. Muitas crianças, especialmente no Sul e Sudeste, acabam tendo uma sobrecarga nutricional ao combinar a merenda escolar com uma alimentação pouco saudável em casa. Por isso, a proposta da alimentação saudável nas escolas deve envolver também as famílias.

A doutora Angela Spinola, presidente do departamento de endocrinologia pediátrica da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, recebe no ambulatório da Escola Paulista de Medicina muitas crianças com problemas de obesidade e hipertensão. "Percebemos que temos que insistir para que as crianças almocem uma vez só, ou come a comida de casa ou come a merenda", destaca. "A merenda escolar é calórica, rica em carboidratos, importante do ponto de vista energético. Se ela é a única refeição forte que a criança recebe no dia, sem dúvida é muito importante, mas nem sempre isso acontece."

Para Mônica Dalmácio mestre em nutrição pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense, as mudanças nas rotinas das famílias está criando uma "geração gordinha". Segundo ela, o perfil nutricional mudou muito, as pessoas estão se alimentando mal em casa. Refrigerante, macarrão instantâneo, biscoitos, frango e salsicha entraram para o cardápio diário das famílias, principalmente nas classes C e D. "A mulher trabalha fora, não tem tempo para preparar a comida", afirma a nutricionista. "O brasileiro não come mais arroz com feijão e cada vez come menos frutas. Para as crianças, isto é um problema. Se não se cuidar do meio da infância ao final da adolescência, vai ter mais propensão a envelhecer doente."


abs

Roberta

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Alimentação Escolar

Merenda escolar tem pior avaliação no Norte e Nordeste

Números do Ipea mostram que maioria no Sul e Centro-Oeste aprova a qualidade dos alimentos
As populações do Norte e Nordeste são as que têm a pior avaliação sobre a qualidade da merenda oferecida nas escolas brasileiras. Enquanto, na média nacional, 59,5% acham que a qualidade dos alimentos servidos é boa, nessas duas regiões a maior parte avalia o serviço como regular: 39,7% no Norte e 47% no Nordeste.

Os números foram apresentados nesta segunda, dia 28, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a partir de 2.773 entrevistas realizadas em novembro. O objetivo foi captar a opinião da população sobre políticas e serviços públicos na área da educação. Menos de 43% acreditam que o impacto de programas de alimentação escolar sobre o desempenho dos alunos é bom ou muito bom e 17% acham que é ruim.

No Sul e no Centro-Oeste, mais de 70% dos entrevistados disseram que a qualidade dos alimentos oferecidos é boa. Sobre a quantidade dos alimentos, mais uma vez a pior avaliação foi feita pelos nortistas e nordestinos: 52,6% e 53,6%, respectivamente, consideraram “pouca” ou “muito pouca” a quantidade de comida ofertada. No Sul do país, esse percentual é inferior a 15%. Na média nacional, a maioria (67%) avalia como suficiente a quantidade servida nas escolas.

A oferta de merenda nas escolas é responsabilidade dos estados e municípios, com apoio do governo federal. O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), do Ministério da Educação, repasse atualmente R$ 0,30 por aluno ao dia para custeio desse serviço. O restante deve ser complementado pelos governos estaduais e municipais.

Livros
O Ipea também avaliou a percepção sobre a distribuição de livros didáticos, ação desconhecida pela maior parte (68%) do público. Entre os quesitos conservação, conteúdo, quantidade e qualidade dos exemplares, a avaliação mais baixa foi em relação ao primeiro item: 49% consideram o estado de conservação dos livros ruim ou regular. As obras distribuídas pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), do MEC, são repostas após três anos de uso.

O Ipea também aponta o desconhecimento da sociedade em relação aos conselhos escolares, cuja função é acompanhar a gestão administrativa, financeira e pedagógica de uma unidade de ensino. Mais de 70% da população desconhecem a existência dessa instância, que deve ser composta por representantes de pais, estudantes, professores, servidores da escola e membros da comunidade local.



AGÊNCIA BRASIL

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Discussão sobre o uso de remédios para emagrecer


Segue a carta enviada a ANVISA pelo Dr Alfredo Halpern.

Vale a pena a leitura para que se possa tirar as próprias conclusões.

Confira a carta na íntegra:

"Ilmo Dr Dirceu Barbano

Digníssimo Superintendente da ANVISA

Tendo tido o conhecimento do movimento da ANVISA no que concerne à
avaliação de retirada dos medicamentos antiobesidade de ação
central permita-me colocar a minha posição em relação ao assunto.

Primeiramente devo lhe dizer que sou Professor de Endocrinologia da
Universidade de S.Paulo, fundador e presidente por 2 vezes da
Associação Brasileira para o Estudo de Obesidade (ABESO),
representante da ABESO junto à Associação Brasileira de
Endocrinologia e Metabológia (SBEM), coordenador do Departamento de
Síndrome Metabólica da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e
Chefe do Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das
Clínicas da Universidade de S.Paulo.

Mais que estes títulos, no entanto, tenho vivência com o problema
da obesidade e do tratamento dos obesos há quase 45 anos.

Isto me faz afirmar que obesidade é doença complexa, multifatorial
e que a convicção de que só dieta e atividade física podem
resolver o problema é inconsistente, não só na minha opinião como
na opinião de estudiosos do assunto de nível nacional e
internacional.

Neste contexto, boa parte dos pacientes obesos, sobretudo os que têm
graves consequência advindas da obesidade (como diabetes,
hipertensão, infarto, derrame, câncer, apneia do sono, etc)
necessitam de outros recursos, além da tentativa de mudança de
estilo de vida, para emagrecer e poder ter melhora destas
complicações.

E estes recursos são ou medicações ou em casos extremos cirurgia
bariátrica.

Quanto às medicações antiobesidade, infelizmente contamos com um
arsenal terapêutico exíguo, mas sem dúvida nenhuma útil em uma boa
parte dos pacientes.

Quanto aos medicamentos existentes minha opinião (e a opinião de
meus colegas da ABESO) está expressa nas diretrizes que elaboramos e
que submetemos à Associação Médica Brasileira.

As diretrizes foram elaboradas com todo o cuidado e levaram em conta
os estudos principais efetuados com todas as classes de medicamentos

Ficou claro pelo nosso trabalho que os medicamentos existentes podem
ser muito úteis mas que certamente têm contraindicações ao seu uso
e podem causar colaterais (como qualquer medicamento em qualquer
doença de qualquer especialidade).

No nosso Ambulatório do HC, em funcionamento há mais de 25 anos, e
no qual atendemos cerca de 10.000 obesos, usamos medicamentos
antiobesidade em mais de 90% dos nossos pacientes, que são na sua
esmagadora maioria portadores de doenças associadas.

Orgulho-me em dizer que como resultado geral (e disto podem
testemunhar dezenas de médicos, principalmente residentes, que
passaram pelo Ambulatório) obtemos em media uma perda de peso
significativa e uma nítida melhora nas complicações da obesidade.

Como contraponto, quando por determinadas razões nossos pacientes
deixam de tomar medicação antiobesidade, o reganho de peso e das
comorbidezes é a regra.

Prezado Dr Dirceu, não tenho nenhuma dúvida que muitas vezes as
medicações contra obesidade fazem a diferença entre o indivíduo
estar obeso doente e tornar-se um paciente são, e por este motivo é
que lhe peço que os medicamentos antiobesidade existentes sejam
mantidos no Brasil.

Por outro lado, a opção por um ou por outro tipo de medicamento
depende muito das características e resposta clinica dos pacientes, o
que implica em que todos os atuais continuem liberados (com todas as
condições e cuidados que a ANVISA exige).

Finalmente quero abordar 2 argumentos levantados pelos representantes
da ANVISA na sua argumentação contra os remédios para emagrecer:

1. "Que os medicamentos não são efetivos porque a obesidade cresce
no Brasil".

A resposta para a questão é: a obesidade cresce no Brasil apesar de
todas as campanhas dirigidas pelas autoridades e sociedades médicas
(com as quais tenho tido oportunidade de colaborar), o que mostra que
tentativas de educação para mudança de estilo de vida por enquanto
estão falhando (aliás, o mesmo acontece no resto do mundo).

Por outro lado, o crescimento da obesidade no Brasil nada tem a ver
com os medicamentos, pois eles são prescritos para tratar e não
prevenir a obesidade.

2. "Que o Ministério da Saúde colocará à disposição da
população medicamentos para as comorbidezes associadas à obesidade
(diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia, etc)".

Primeiramente devo dizer que a obesidade é causa de morbidade e
mortalidade em parte independentes das doenças associadas.

Com esta filosofia de deixar o obeso com seu excesso de peso (e
provavelmente com mais ganho de peso ainda) haveria um consumo
excessivo de medicações (antidiabéticos, antihipertensivos,
antidislipidémicos, etc) com todas as consequências (inclusive
sabendo-se que tais medicamentos também apresentam colaterais).

Finalmente, e a prevalecer a filosofia de combate às consequências
da obesidade, o governo terá que também disponibilizar mais
aparelhos de CPAP (para apneia do sono) e equipes cirúrgicas (para
cirurgia bariátrica).

Por todos estes argumentos emanados de alguém que vem lutando há
muitos anos contra a obesidade, solicito à ANVISA que abandone a
idéia de abolir os medicamentos antiobesidade de atuação central no
Brasil pois, se não ideais, eles são o que de melhor temos em
terapêutica farmacológica para esta terrível afecção que é a
obesidade.

Respeitosamente

Alfredo Halpern

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Nossas crianças!!! Obesidade por todos os lados!


Olá, hoje vou postar algumas fotos do panorama das nossas crianças.
Mesmo em países considerados pobres encontramos muitas crianças obesas...

Temos que educar nutricionalmente nossas crianças!
Alimentação saudável sempre será a melhor saída!
Atividade física e diminuição do tempo exposto a TV!
Chave para a saúde do seu filho.






quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Popeye tinha razão...


Um estudo científico demonstrou que Popeye tinha razão ao afirmar que sua força vinha do espinafre.

O famoso marinheiro, personagem de quadrinhos americano que depois virou desenho animado, engolia o conteúdo de uma lata de espinafre cada vez que tinha que utilizar seus músculos para sair de uma encrenca.

Agora os pesquisadores descobriram que comer um prato de espinafre todos os dias realmente aumenta a eficiência muscular.

O consumo de 300 gramas de espinafre reduz em um 5% a quantidade de oxigênio necessária para o funcionamento dos músculos quando se faz exercício físico, segundo um estudo publicado na revista "Cell Metabolism".

O segredo não está no ferro, mas nos nitratos, muito abundantes nessa hortaliça e que chegam com mais eficiência às mitocôndrias, que produzem energia nas células.

"É como se puséssemos combustível nos músculos. O espinafre faz com que funcionem com muito mais suavidade e eficácia", afirma o autor do estudo, Eddie Weitzberg, do Instituto Karolinska, de Estocolmo.

O cientista deu a um grupo de voluntários durante três dias suplementos puros de nitrato em uma quantidade equivalente à encontrada em um prato de espinafre.

No começo e no final da experiência, os voluntários pedalaram em uma bicicleta ergométrica enquanto era medido seu consumo de oxigênio, que foi entre 3% e 5% menor do que no final da atividade.

"É um efeito profundo e significativo. Demonstra que Popeye tinha razão", comenta o especialista.